PrEMIAÇÃO DO II CONCURSO NACIONAL DE DARAMATURGIA Flávio Migliaccio

Quando tive a ideia de lançar um concurso de Dramaturgia homenageando Flávio Migliaccio, eu estava na verdade respondendo ao meu inconsciente, esse lugar misterioso onde brotam os sonhos, que Freud e Jung se debruçaram, em parte de suas obras.

Havia também um sentimento de reminiscência, quando a gente lembra de momentos especiais em nosso passado, algo que desejamos que pudesse ficar permanente, e aí me recordo de Proust, em sua obra monumental “Em busca do Tempo Perdido”.

Hoje, 05 de dezembro de 2023, eu estou voltando à infância, quando o menino estava diante da TV, em preto e branco, maravilhado com a camicleta guiada por Shazan e Xerife personificados por Paulo José e Flávio Migliaccio. Esses atores que marcaram minha infância. Nunca imaginei que um dia eu estaria homenageando Flávio Migliaccio.

Neste dia especial, ao ter a oportunidade de premiar autoras e autores de vários estados brasileiros, no II Concurso de Dramaturgia Flávio Migliaccio, com o apoio cultural da CNS Nacional de Serviços e Prefeitura do Rio Cultura, em parceria com o Teatro Solar de Botafogo e Editora Funilaria, não poderia me esquecer das dificuldades que nós trabalhadores da cultura enfrentamos devido à pandemia e a insensibilidade de um desgoverno que demonstrou claramente desprezar a Cultura, as Artes, a Educação, a Saúde e porque não dizer, o povo brasileiro que acorda cedo nas comunidades, nas cidades, no interior e tenta sobreviver em paz.

Quero agradecer imensamente a Marcelo Migliaccio, filho de Flávio Migliaccio, que prontamente apoiou e autorizou a ideia deste Concurso tornar-se realidade, o que nos desafia a ter responsabilidades e respeito à memória do grande homem e artista dos palcos, das telas e da dramaturgia.

Também quero agradecer aos jurados que leram dezenas de textos enviados ao concurso: Cláudia Benevides, Letícia Navarro, Luciana Comim, Raphaela Tafuri, Rogéria Gomes, Ivan Martins, Mario Ferreira, Pedro Alonso. Muito obrigado.

Também agradeço aos parceiros que possibilitaram a premiação nas categorias adulto e infantil: o ator Leo Franco, diretor do teatro Solar de Botafogo, Renata Del Vechio, diretora da Editora Funilaria. Muito obrigado pela parceria e amizade.

Quero agradecer meus parceiros de anos, a Fortuna Contabilidade e sua equipe maravilhosa; Filippe Neri, Luciene Carris, Victoria Alves, Luiz Assis, Fábio Lau.

Tenho a certeza de que Flávio Migliaccio, para mim um exemplo de ator trabalhador, o que não jamais de furta a interpretar o que lhe é pedido, seja um pequeno personagem ou ser a estrela, abençoará nesta noite todos os que amam a dramaturgia e o teatro.

Obrigado Flávio Migliaccio, um dos meus heróis da infância.

Francis Ivanovich.

Viciado em Coltrane

Capa do álbum A love Supreme:

Confesso. Estou viciado. Viciado em John Coltrane. Seu álbum A Love Supreme, lançado em fevereiro de 1965, portanto há exatos 56 anos, nasci em 1963, é simplesmente divino. Não encontro outro adjetivo à altura. Genial seria pobre. Cada faixa é um presente supremo, um raio de luz que desce dos céus sobre você e te faz transcender. Depois de burro velho, travo intimidade com este músico único. Culpa de dois argentinos que amam o Brasil: Mauricio Mancovsky e Roberto Rutigliano. Fui obrigado a estudar jazz para poder contribuir de alguma forma com o Jazz Online, que em março exibe dois shows sob minha direção:

No dia 19 de março, a apresentação será do projeto Afro Coltrane. O quinteto é formado por Nivaldo Ornellas (saxofonista que já gravou com Milton Nascimento, Egberto Gismonti, Hermeto Pascoal, Toninho Horta, entre outros), Antonio Guerra (pianista premiado pelo festival Mimo), Sergio Barrozo (contrabaixista que já tocou com artistas como Elis Regina, Wilson Simonal e Elizeth Cardoso), Didac Tiago (percussionista e diretor do Rio Maracatu), e Roberto Rutigliano (baterista e produtor do grupo).

E no dia No dia 26 de março, será a vez do duo Gilson Peranzzetta (piano) e Mauro Senise (sax alto, soprano, flauta e piccolo), com repertório que passa por clássicos da MPB e composições de Senise, com arranjos de Peranzzetta. Os dois celebram 30 anos de parceria, com 12 CDs no currículo e turnêsnos mais importantes festivais do Brasil, EUA e Europa, como o Vienna Jazz Festival, o Summer Festival, no San Francisco Jazz Center, e o Buenos Aires Jazz Festival.

Voltando a falar do meu Coltrane vício, já ouvi mais de 100 vezes A Love Supreme somente este ano de 2021. Geralmente quando estou cozinhando, produzindo ou escrevendo. Esqueço esta desafinada pandemia, este governo que não tem ritmo, as mazelas que nos faz sambar todos os dias na avenida das injustiças. Coltrane corre pela minha corrente sanguínea e explode em meu cérebro, proporcionando uma viagem prazerosa e iluminada. Sou transportado a um outro mundo, onde o mal teve sua semente queimada, como vaticina o mestre Nelson Cavaquinho em seu etéreo Juízo Final.

Convido você meu companheiro de jornada nesta vida tumultuada a embarcar nessa onda comigo, caso não tenha experimentado Coltrane na veia. Experimenta e me conta. Segue o link, e boa viagem!

Francis Ivanovich, cineasta e diretor do Jazz Online Brasil.

Clube latino-americano de Jazz por streaming teve transmissão gratuita no Brasil dias 19 e 26 de Março de 2021

Com altíssima qualidade de som e imagem, o Jazz Club Online tem produção no Brasil da Frankfurt Produções e foi um dos projetos contemplados pelo edital Retomada Cultural, do Governo do Estado do Rio de Janeiro, via Lei Aldir Blanc.

Os shows são produzidos por Frankfurt Produções.

O Jazz Online Club é um projeto que leva ao público o melhor do estilo musical, em alta definição de imagem e som. Buscando a integração sul-americana, o clube preparou dois shows em solo brasileiro gravados no Teatro Solar de Botafogo, no Rio de Janeiro, e disponibilizados gratuitamente, via streaming, por 60 dias.

O projeto foi um dos contemplados pelo edital Retomada Cultural, da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do  Governo do Estado do Rio de Janeiro, Lei Aldir Blanc, e tem produção no Brasil da Frankfurt Produções e terá direção de Francis Ivanovich. O público pode conferir os shows a partir dos dias 19 e 26 de março, respectivamente até 30 de junho de 2021 na plataforma JazzOnline.club ou no canal Youtube do Jazz Online.

            Adotando o lema “A música também é uma forma de abraço”, o Jazz Club Online preza pela altíssima qualidade de som e imagem, como explica o idealizador e diretor do projeto, Mauricio Mancovsky:

            “Nossa intenção é oferecer um lugar seguro para os amantes do Jazz. Já temos mais de 80 artistas tocando em nosso palco e, desde o início da pandemia, nos adaptamos ao formato streaming, levando o melhor desse som universal para a casa das pessoas. Agora é a vez de apresentarmos um pouco dessa experiência ao público brasileiro, em alta qualidade de som e imagem, com transmissão em Full HD e Hi-Fi Stereo”, conta Maurício.

Atrações

No dia 19 de março, 21h, pela plataforma Jazz Online Club, teve o duo Gilson Peranzzetta (piano) e Mauro Senise (sax alto, soprano, flauta e piccolo), com repertório que passa por clássicos da MPB e composições de Senise, com arranjos de Peranzzetta. Os dois celebram 30 anos de parceria, com 12 CDs no currículo e turnês nos mais importantes festivais do Brasil, EUA e Europa, como o Vienna Jazz Festival, o Summer Festival, no San Francisco Jazz Center, e o Buenos Aires Jazz Festival.

No dia 26 de março, a apresentação foi do projeto Afro Coltrane. O quinteto é formado por Nivaldo Ornellas (saxofonista que já gravou com Milton Nascimento, Egberto Gismonti, Hermeto Pascoal, Toninho Horta, entre outros), Antonio Guerra (pianista premiado pelo festival Mimo), Sergio Barrozo (contrabaixista que já tocou com artistas como Elis Regina, Wilson Simonal e Elizeth Cardoso), Didac Tiago (percussionista e diretor do Rio Maracatu), e Roberto Rutigliano (baterista e produtor do grupo).

Os shows foram gravados no Teatro Solar Botafogo, no Rio de Janeiro, e disponibilizados no site oficial do Jazz Club Online https://jazzonline.club/brasil até 30 de junho, gratuitamente.

A iniciativa teve o apoio cultural do restaurante Amarelinho Oficial, hotel Tulip Inn Ipanema, pizzaria Domino’s e da água mineral Donna Natureza.

SERVIÇO

Jazz Club Online: jazzonline.club/

19/03/2021, 21h: Duo Gilson Peranzzetta e Mauro Senise

26/03/2021, 21h: Afro Coltrane

Conheça o Instagram do projeto: instagram.com/jazzonlinebrasil

#SececRJ #CulturaPresente #LeiAldirBlancRJ #RetomadaCulturalRJ #Jazzonline #RiodeJaneiro

Jazz Online Brasil

A produtora é a responsável pelo Jazz Online Brasil (foto acima) em parceria com o Jazz Online da Argentina na criação do melhor Club de Jazz Online da América Latina.

Show de Roberto Rutigliano e Quarteto, Jazz Online Brasil, produzido pela Frankfurt Produções no Teatro Solar de Botafogo, em 12 de setembro de 2020.

NÃO É LIVE! Um show em alta definição de imagem (HD) e som (Estéreo), para você!

Jazz Online chegou ao Brasil em 12 de setembro de 2020, com o Show de Roberto Rutigliano e Quarteto, no Teatro Solar de Botafogo. Sucesso na Argentina, é una experiência onde os grandes expoentes do jazz interpretam a misteriosa mensagem musical, intuitiva talvez, mas sempre surpreendente.

Produzido por Mauricio Mancovsky, em Buenos Aires, e Francis Ivanovich, no Rio de Janeiro que tem como palco o Teatro do Solar de Botafogo, em 2021 dois vovos shows brasileiros já estão agendados e em produção. O Projeto foi selecionado pelo Edital Retomada Cultural, Lei Aldir Blanc.

Na foto e vídeo acima, trecho do show realizado em dia 12 de setembro, no Teatro Solar de Botafogo, quando ocorreu a estreia do primeiro concerto brasileiro do Jazz Online Brasil. A primeira atração foi o baterista argentino radicado no Rio de Janeiro, Roberto Rutigliano que apresentou-se ao lado de alguns dos melhores músicos da cena do jazz carioca: Adaury Mothé teclado, Zé Luis Maia contrabaixo, José Arimatea trompete. Roberto Rutigliano estará na bateria e na direção musical. O show conta ainda com a “Participação especial” de Luana Mallet, voz.

Atitude Positiva FIRJAN-SESI-GSK-SEDUC em compasso de espera

Nossa produtora tem recebido mensagens perguntando sobre a volta da peça teatral Bullying, Tô Fora!,

Arte e Educação não podem andar separadas, Bullying, Tô Fora! Sucesso há 10 anos formando plateia e combatendo a violência!

O projeto, desenvolvido pela Firjan SESI, com patrocínio da GSK e parceria da Secretaria Estadual de Educação do Rio de Janeiro (Seeduc), trabalha temáticas sobre infecções sexualmente transmissíveis (IST), Aids, gravidez na adolescência, violência e bullying, com jovens em situação de vulnerabilidade social, utilizando a arte como fio condutor. O objetivo é servir de instrumento gerador de oportunidades de lazer, cultura e informação, que impactem na educação e nas perspectivas dos estudantes com relação a esses temas.

O projeto existe há mais de uma década, e 145 mil alunos da rede pública de ensino já foram contemplados, 5 mil deles neste segundo semestre de 2019. Patrice Vianna, especialista em Recursos Humanos da empresa, avalia que o momento crítico vivido pelo Brasil e pelo Rio de Janeiro demanda ações semelhantes. “Os jovens são nosso futuro e caminho. É um compromisso de se fazer a diferença e buscar investir em atividades que refletem o que temos na sociedade”, propõe Patrice.

Informamos que estamos aguardando a normalização do projeto Bullying, Tô Fora! que realizamos em parceria com a FIRJAN-SESI-GSK-SEDUC.

Sonhos para Nalu, o curta-metragem #CulturaPresenteNasRedes

“Sonhos Para Nalu”, de Francis Ivanovich, mensagem de esperança para um mundo após a pandemia.

As brincadeiras pelo celular durante a difícil quarentena, possibilitaram ao cineasta Francis Ivanovich, diretor da Frankfurt Produções, criar o curta-metragem Sonhos para Nalu, a partir da dura experiência de distanciamento social. O cineasta encontrou coragem e esperança em sua neta quando conversavam e brincavam através da tela do celular, separados há meses e quilômtros de distância, ele no Rio, ela na Região Serrana.

O cineasta, antes de eclodir a pandemia, vinha fazendo algumas experiências audiovisuais com seus sonhos, a partir das teorias dos Sonhos de Freud e Jung, e tentava reproduzi-los cinematograficamente. Com o lançamento do edital Quarentena Cultural, da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado do Rio de Janeiro, Ivanovich viu a oportunidade de realização do curta-metragem.

Utilizando imagens de seu arquivo pessoal, ilustrações e pintura de sua autoria, música, captou imagens da janela onde mora, recriando cenas sonhadas, utilizando pequenos objetos, dialogando e homenageando sua neta Nalu. Nasceu Sonhos para Nalu. O curta-metragem tem 17 minutos de duração, mostra seis sonhos que dialogam com sua neta Nalu, que inclusive participa do filme com uma cena ao brincar num balanço, e ter sua voz gravada em mensagem via WhatsApp, dizendo aos espectadores que não estamos sozinhos.

O cineasta tem a intenção de enviar uma mensagem de esperança a todos que estão enfrentando a pandemia, e lembrar que devemos preservar o nosso planeta para as futuras gerações, evitando assim um novo desastre.

Serviço

Sonhos par Nalu

Curta-metragem 17 minutos, cor Produção, imagens, ilustrações, montagem e direção Francis Ivanovich, Frankfurt Produções 2020.

Participação Especial: Nalu Anahy

Agradecimentos:

Victória Nunes

Nunes Nalu Anahy

Liuba Rozemberg

Músicas:

Lands Unknown, Futuremono bailariNalu, Francis Ivanovich Dream Lagoon, Chris Haugen Spirit of Fire, Jesse Gallagher Sata Yuga, Jesse Gallagher

Sinopse

Avô cineasta faz um filme retratando sonhos de um mundo melhor para sua neta, durante a pandemia do COVID-19, ela que o ajudou a suportar a solidão da quarentena, através de brincadeiras pelo celular.

Link Youtube: https://youtu.be/UCoo6sIHxD4

Apoio Cultural

Secretária de Cultura e Economia Criativa do Estado do Rio de Janeiro, Programa “Cultura presente nas redes”.

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